HISTÓRICO - Como começou o Dia das Mães?
"Feliz Dia das Mães" é a frase mais utilizada no segundo domingo de maio em quase todos os países. Os americanos e ingleses dizem Happy Mother's Day, os italianos Tanti Auguri, Mammina e os alemães Alles Gute Zum Mutter Tag. Independente da língua utilizada, cada pessoa expressa, nesse dia, seus sentimentos, seu carinho, sua ternura e sua alegria à mãe. E os que já a viram partir desta vida, lembram-na com o coração cheio de saudade.
A comemoração do Dia das Mães é uma das celebrações mais antigas. A História revela que antigamente na Grécia, durante a primavera, os gregos celebravam-no em honra de Rhea, a mãe dos deuses. Séculos depois, na Inglaterra, em meados de 1600, encontrou-se a celebração intitulada Mothering Day, honrando as mães da Inglaterra. Nessa época, o dia era reservado aos serviçais pobres, que prestavam serviços aos mais ricos geralmente em lugares afastados de seus lares, para se deslocarem até suas casas e passarem o dia com as mães. Para dar sentido a essa confraternização e a união, elaborava-se, conforme a tradição, um bolo especial, o mothering cake. Em 1872, nos Estados Unidos, falou-se, pela primeira vez, em dia das mães, que seria dedicado à paz, sugerido por Julia Ward Howe. No entanto, somente em 1907 foi iniciada uma campanha para a criação de um dia das mães nacional. Essa idéia surgiu na pequena cidade de West Virginia, Estados Unidos. A jovem Ana Jarvis, órfã materna, sugeriu celebrar a data no segundo aniversário da morte de sua mãe, no segundo domingo do mês de maio. Assim, nesse dia de 1907, iniciou-se o costume de reverenciar as mães em cerimônia religiosa. No ano seguinte, a 10 de maio, Ana Jarvis propôs na igreja episcopal, onde sua mãe muito havia trabalhado, que a homenagem se estendesse a todas as mães do país. Em 1910, sempre em maio, o governador de West Virginia oficializou a cerimônia no estado. Finalmente, em 1914, o presidente americano Woodrow Wilson decretou oficialmente o Dia das Mães como feriado nacional, fixado no segundo domingo de maio de cada ano. Na América do Sul, a primeira comemoração do dia das mães, foi realizada pela Associação Cristã de Moços, em Porto Alegre, a 12 de maio de 1918. Quase todos os países do mundo celebram essa festa. Alguns a celebram em datas diferentes, mas do mesmo modo que o Brasil, vários países como a Austrália, Bélgica, Dinamarca, Estados Unidos, Canadá, Finlândia, Itália, Turquia instituíram o segundo domingo de maio.
A idéia original de homenagear as mães numa cerimônia religiosa foi modificada pelo comércio, que aproveita a data para incrementar as vendas de produtos para presenteá-las. Muitas pessoas lembram apenas de homenagear as mães porque a data é explorada comercialmente, com campanhas publicitárias lembrando como a mãe é importante na vida de todos e, por isso, "precisam dar algum presente" a ela, homenageando-a.
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LEGISLAÇÃO
DECRETO N. 21.366 – DE 5 DE MAIO DE 1932
Declarando que o segundo domingo de maio é consagrado às mães
O Chefe do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil:
Considerando que vários dias do ano já foram oficialmente consagrados à lembrança e à comemoração de fatos e sentimentos profundamente gravados no coração humano;
Considerando que um dos sentimentos que mais distinguem e dignificam a espécie humana é o de ternura, respeito e veneração, que evoca o amor materno;
Considerando que o Estado não pode ignorar as legítimas imposições da consciência coletiva, e, embora não intervindo na sua expressão, e do seu dever reconhecê-las e prestar o seu apoio moral a toda obra que tenha por fim cultuar e cultivar os sentimentos que lhes imprimem, força afetiva de cultura e de aperfeiçoamento humano,
DECRETA:
Art. 1º O segundo domingo de maio é consagrado às mães, em comemoração aos sentimentos e virtudes que o amor materno concorre para despertar e desenvolver no coração humano, contribuindo para seu aperfeiçoamento no sentido da bondade e da solidariedade humana.
Art. 2º Revogam-se as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 5 de maio de 1932, 111º da Independência e 44º da República.
GETULIO VARGAS.
Francisco Campos.
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SUGESTÃO DE TEXTOS PARA HOMENAGENS
Lágrimas de Mãe
- Por que você está chorando? - ele perguntou à sua mãe.
- Porque eu sou mãe. - ela respondeu.
- Eu não entendi! - ele disse.
Ela apenas o abraçou e sussurrou:
- Você nunca entenderá!
Mais tarde o menino perguntou ao pai porque as mães parecem chorar sem nenhuma aparente razão.
- Todas as mães choram sem motivo. – o pai conseguiu responder.
O menino cresceu, tornou-se um homem e ainda tentava entender porque as mães, volta e meia, choram. Após muitos anos, em avançada idade, ele deixou o mundo. Quando sua alma viu-se frente a frente com Deus, logo perguntou:
- Senhor, nunca entendi porque mães choram tão facilmente.
Disse Deus:
- Quando criei as mães, tinha que ser algo especial. Fiz seus ombros fortes o suficiente para carregar o peso do mundo e, ainda, confortáveis para dar apoio. Dei a elas força para a hora do nascimento dos filhos e para suportar a rejeição que tantas vezes vem deles; fibra que permitisse a continuação da luta quando todos à sua volta já desistiram; perseverança em proteger a família em meio a doenças e a tristezas, sem jamais desistirem de amar; sensibilidade para amar seus filhos diante de quaisquer circunstâncias, mesmo que eles as tenham magoado profundamente. Essa mesma sensibilidade as ajuda a silenciar o chorinho de seus bebês, fazendo-os se acalmarem e, quando adolescentes, que compartilhem com elas suas ansiedades e medos. Finalmente, concedi-lhes as lágrimas para derramarem sem nenhuma razão aparente, sua única fraqueza. Por que fiz isso? Para não diferenciá-las por completo do restante da espécie humana.
(WHY mothers cry. Disponível em:< http://www.terra-quadrada.com.br/terra/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=4&mode=thread&order=0&thold=0> Acesso em: 04/08. Traduzido e adaptado)
A Mãe Águia
A águia empurrou gentilmente os filhotes para a beirada do ninho. Seu coração trepidava com emoções conflitantes enquanto sentia a resistência deles. Ela pensou: “Por que será que a emoção de voar precisa começar com o medo de cair?” Essa pergunta eterna ainda estava sem resposta para ela.
Conforme a tradição da espécie, o ninho localizava-se no alto de uma saliência num rochedo escarpado. Abaixo, havia somente o ar para suportar as asas de cada um dos filhotes. “Será possível que desta vez não dará certo?” - a águia mãe pensou.
Apesar de seus medos, ela sabia que era tempo. Sua missão materna estava praticamente terminada, restava uma última tarefa: o empurrão. A águia reuniu coragem através de uma sabedoria inata. Enquanto os filhotes não descobrissem suas asas, não haveria objetivo em suas vidas. Enquanto não aprendessem a voar, não compreenderiam o privilégio de terem nascido águia.
O empurrão era o maior presente que a águia mãe tinha para lhes dar. Era o supremo ato de amor. E, por isso, um a um, ela os empurrou... E eles voaram !!!
MCNALLY David. A mãe águia. Disponível em:< http://www.terra-quadrada.com.br/terra/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=4&mode=thread&order=0&thold=0> Acesso em: 04/08. Traduzido e adaptado
O Preço do Amor de Mãe
Uma tarde, um menino aproximou-se da mãe, que preparava o jantar e entregou-lhe uma folha de papel com algo escrito. Depois que secou as mãos e tirou o avental, leu a seguinte lista:
Cortar a grama do jardim: R$3,00
Limpar meu quarto esta semana R$1,00
Ir ao supermercado em seu lugar R$2,00
Cuidar de meu irmãozinho enquanto você ia às compras R$2,00
Tirar o lixo toda semana R$1,00
Ter um boletim com boas notas R$5,00
Limpar e varrer o quintal R$2,00
TOTAL DA DÍVIDA R$16,00
A mãe olhou o menino, que aguardava cheio de expectativa. Finalmente, ela pegou um lápis e no verso da mesma nota escreveu:
Por levar-te nove meses em meu ventre e dar-te a vida – NADA
Por tantas noites sem dormir, curar-te e orar por ti – NADA
Pelos problemas e pelos prantos que me causastes – NADA
Pelo medo e pelas preocupações que me esperam – NADA
Por comidas, roupas e brinquedos – NADA
Por limpar-te o nariz – NADA
CUSTO TOTAL DE MEU AMOR – NADA
Quando o menino terminou de ler o que a mãe havia escrito, tinha os olhos cheios de lágrimas. Fitou os olhos da mãe e disse-lhe:
- Eu te amo, mamãe! Logo após, pegou um lápis e escreveu com uma letra enorme: TOTALMENTE PAGO.
O PREÇO do Amor de Mãe. Disponível em:< http://www.terra-quadrada.com.br/terra/modules.php?op=modload&name=News&file=article&sid=4&mode=thread&order=0&thold=0> Acesso em:04/08 Traduzido e adaptado