NÍVEL – l Hipótese Pré-Silábica – Intermediário l:
A criança:
• Não estabelece vínculos entre fala e escrita;
• Supõe que a escrita é uma forma de desenhar ou representar coisas e usam desenhos, garatujas e rabiscos para escrever;
• Demonstra intenção de escrever através de traço linear com formas diferentes;
• Supõe que a escrita
representa e não os objetos, coisas grandes devem ter nomes grandes,
coisas pequenas devem ter nomes pequenos;
• Usa letras do próprio nome ou letras e números na mesma palavra;
• Pode conhecer ou não o som de algumas letras ou de todas elas;
• Faz registros diferentes entre palavras modificando e a posição e fazendo variações nos caracteres;
• Caracteriza uma palavra com uma letra inicial;
• Tem leitura global, individual e instável do que escreve: só ela sabe o que quis escrever;
• Supõe que para algo
poder ser lido precisa ter no mínimo de duas a quatro grafias,
geralmente três (hipóteses da quantidade mínima de caracteres);
• Supõe que para algo poder ser lido, precisa ter grafias variadas (hipóteses de variedade de caracteres);
NÍVEL – ll: Hipótese Pré-Silábica – Intermediário ll:
A criança:
• Começa a ter consciência de que existe alguma relação entre pronuncia e a escrita;
• Começa a desvincular a escrita das imagens e números das letras;
• Só demonstra
estabilidade ao escrever seu nome ou palavras que teve oportunidade e
interesse de gravar. Esta estabilidade independe da estruturação do
sistema de escrita;
• Começa a desvincular a escrita das imagens e números das letras;
NÍVEL – lll: Hipótese Silábica:
A criança:
• Já supõe que a escrita representa a fala;
• Tenta fonetizar a escrita e dar valor sonoro às letras;
• Pode ter adquirido, ou não, a compreensão do valor sonoro convencional das letras;
• Já supõe que a menor unidade da língua seja a sílabas;
• Supõe que deve escrever
tantos sinais quantas forem às vezes que mexe a boca, ou seja, para
cada sílaba oral corresponde uma letra ou um sinal;
• Em frases, pode escrever uma letra para cada palavra;
NÍVEL – lV: Hipótese Silábico - Alfabética:
A criança:
• Inicia a superação da hipótese silábica;
• Compreende que a escrita representa o som da fala;
• Combina só vogais ou só
consoantes, fazendo grafias equivalentes para cada palavras diferentes,
Por ex: AO para gato ou ML para mola ou mula;
• Pode combinar vogal e
consoantes numa mesma apalavra, numa tentativa de combinar sons, sem
tornar, ainda escrita socializável. Por ex: CAL para cavalo; passa a
fazer uma leitura termo a termo (não global);
NÍVEL – V: Hipótese Alfabética:
A criança:
• Compreende que a escrita tem uma função social: a comunicação;
• Compreende o modo de construção do código da escrita;
• Compreende que cada um dos caracteres da escrita corresponde a valores menores que a sílaba;
• Conhece o valor sonoro de todas as letras ou de quase todas;
• Pode ainda não separar todas as palavras nas frases;
• Omite letras quando mistura as hipóteses alfabética e silábica;
• Não tem problemas de escrita no que se refere o conceito;
• Não é ortográfica nem léxica.
Tomando por base esses
níveis de aprendizagens, a aluna ...................................,
por possuir vivência escolar anteriormente, neste 1° bimestre apresentou
um desenvolvimento bem significativo em nível de alfabetização, uma vez
que já possuía conhecimento de todas as letras, ou seja, já sabe
codificar todas as letras do alfabeto brasileiro e também já conhece os
números cardinais. Sendo assim no decorrer do processo deu continuidade
em sua aprendizagem de forma bem segura, de modo que já conhece todas as
vogais e as consoantes, já reconhece o valor sonoro de muitas famílias
silábicas desde as simples às mais complexas.
Com base nessa sondagem e
o trabalho desenvolvido durante o bimestre, pode se dizer que a aluna
se encontra no nível de aprendizagem Hipótese Alfabética: uma vez que,
já compreende que a escrita tem uma função social, que é a comunicação; e
também por já compreender o modo de construção do código da escrita,
identificando em cada código a sua sonoridade.
Quanto à sua relação
interpessoal é bem justada, é tímida, e conversa moderadamente em sala
de aula. É uma aluna bem disciplinada, comprometida com a as atividades
realizadas dentro e fora do âmbito escolar. É organizada e tem fácil
compreensão dos conteúdos ensinados. Diante dessa realidade, acredita-se
que a discente se encontra num nível de desenvolvimento adequado à sua
idade, porém elevado, ao tempo/ horas de estudo nesse determinado
período do ano letivo.
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